Livro "A Economia Explicada à Minha Filha" de André Fourçans, página 56:
Irving Fisher, o célebre economista americano da primeira metade deste século, contou um dia os seus litígios com o seu massagista. Este afirmava alto e bom som que "o juro, esse fundamento do capitalismo, é o roubo". Impregnado de sabedoria muito professoral, o nosso economista dos músculos cansados iniciou pacientemente a sua missão pedagógica. Quando o trabalhador das mãos anunciou que o preço da sua obra relaxante se eleva a 30 dólares, o pérfido professor vá de retorquir: "Muito bem. Vou assinar um reconhecimento de dívida pagável daqui a cem anos. Imagino que não levanta qualquer objecção por ele não ter juros, não é verdade? Será uma linda prenda para os seus netos.
- Mas... não posso esperar tanto tempo.
- Julgava que o juro era o roubo. Se tal é o caso, não deveria ter nenhum problema em esperar pelo seu dinheiro indefinidamente. Vamos, se aceitar conceder-me crédito durante dez anos antes de ser pago, qual será o seu preço?
- Ora bem... mais do que os 30 dólares que agora lhe pedi"

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