Os filhos fazem-nos revisitar muitas das nossas certezas. Antes de ser mãe, estava plenamente convencida de que os meus filhos nunca fariam birras, que iam comer a sopa toda, que só andariam mascarados no Carnaval, e por aí fora. Enfim… ilusões bonitas que caíram por terra rapidamente com o primeiro filho.
Mas algumas resistiram tempo suficiente para o segundo as destruir.
Uma delas era a minha convicção de que todas as atividades extracurriculares eram opcionais — com exceção da natação. A natação era obrigatória, ponto final. Saber nadar pode salvar a vida.
Pois bem… depois de cerca de um ano de insistência e negociações, desistimos.
Resultado? Tenho agora um filho federado em natação…
…e outro que não sabe nadar e não demonstra o mínimo interesse em aprender.
E já que falamos do filho desportista, lembram-se do projeto de arrumação das bolas?
Pois bem, com tanto equipamento acumulado — bolas, t-shirts, calções, chuteiras, mochilas e tudo o mais — o armário teve que ser reformulado. Agora tem espaço para as bolas (em baixo)… mas também para todo o resto do material.
Ser mãe é isto: ajustar, reorganizar, rir, chorar, respirar fundo… e aceitar que não controlamos quase nada.

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